terça-feira, 16 de outubro de 2012

O "sprint" do PT

Não consigo achar uma explicação plausível para o crescimento de candidatos petistas na reta final de campanha do primeiro turno e agora, para aqueles que foram para o segundo turno. Os candidatos, ao menos com quem conversei, afirmam que ocorreu algo que motivou a militância petista, totalmente alheia na maior parte do processo eleitoral deste ano. Pode ser. Mas o que os motivou? A agressividade dos adversários? O julgamento do mensalão? Porque não é possível imaginarmos que em tantos municípios tenha ocorrido situações peculiares à localidade.
Falta de dinheiro parece ter afetado as eleições em todo país e candidatos de todos partidos.
Mais um mistério a merecer uma boa investigação.
Vejam o caso de Campinas, abaixo, publicado na UOL:


Ibope aponta empate no segundo turno da eleição em Campinas


Os dois candidatos a prefeito de Campinas (93 km de SP) que passaram ao segundo turno aparecem tecnicamente empatados na pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (15).
Jonas Donizette (PSB) tem 45% das intenções de voto, e Marcio Pochmann (PT), 39%. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
Votariam em branco ou nulo 10% dos eleitores, e 6% não souberam ou não quiseram responder.
Considerando os votos válidos, Donizette tem 54%, e Pochmann, 46%.
A pesquisa foi encomendada pela EPTV e realizada entre 13 e 15 de outubro. Foram entrevistadas 756 pessoas na cidade de Campinas. O levantamento está registrado no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), sob o número SP-01857/2012.
No primeiro turno, Donizette teve 47,60% dos votos válidos, e Pochmann, 28,56%. Os brancos e nulos somaram 18% dos votos.
Em anúncios de apoio para a candidatura, o socialista também saiu na frente. Quatro partidos divulgaram que vão pedir votos para Donizette, incluindo o PDT --do atual prefeito Pedro Serafim--, que fará o anúncio oficialmente na terça-feira (16). No domingo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) esteve na cidade para caminhada ao lado do candidato.
O PT enviou à cidade a ministra da Cultura, Marta Suplicy, e promete participação de Lula na campanha de Pochmann. O partido recebeu apoio do PP, com sinalizações também do PMDB. (MARÍLIA ROCHA)

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