Hoje teremos o terceiro debate entre Obama e Mitt Romney. A expectativa é que Obama vença o embate por margem pequena, insuficiente para retirá-lo do empate técnico.
As eleições por lá são extremamente peculiares. Além do voto não ser obrigatório (menos da metade se registra para votar), ainda se utiliza o velho e surrado cartão perfurado.
Dos 77 partidos existentes nos EUA (incluindo o Partido da Independência Portorriquenha e o Nós, o Povo), mais uma vez, sai o Presidente do Democrata ou do Republicano (dizem que nada mais republicano que um Presidente Democrata). A eleição dos EUA não é direta porque se valoriza o Congresso, a elite política que representa os cidadãos. Assim, a população vota nos delegados (em novembro) de cada chapa/candidato. O estranho é que a chapa vencedora leva todos os delegados e a perdedora não leva nada. Isto faz com que alguns Estados, que possuem mais delegados que outros (em virtude do número de habitantes) mereçam o foco dos candidatos. Caso da Califórnia, que elege 10% do total de delegados que, num Colégio Eleitoral Indireto, elegem efetivamente o novo Presidente.
Estranho, não? Mas eles acham isto democracia.
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