segunda-feira, 27 de junho de 2011
Nem Woody Allen, nem Parada Gay
Cheguei em São Paulo sob chuva. Minha irmã mora muito próximo da Avenida Paulista onde se concentra a Parada Gay. Ela me informa que no primeiro ano, a Parada ocupava meia pista na Paulista, na altura do Gazeta. No ano seguinte, já eram mais dois quarteirões, ainda em meia pista, sendo que a pista contrária era ocupada por "simpatizantes", o título que ganham os heteros que se divertem com a festa gay. Ontem, contudo, quando entramos na Alameda Santos, as ruas que afluem para a Paulista já estavam ocupadas. E bem ocupadas. Nem na passagem de ano (tive o azar de passar uma passagem de ano em São Paulo e fiquei meio perdido na Paulista, sem saber se estava indo ou vindo, de tanta gente que ocupa a avenida) tinha tanta gente. Um mar de gente colorida, mais que alegre (nem precisava citar, não?) e beijoqueira.
Bom, o fato é que ficamos meio que ilhados pela chuva e pela Parada. Pensei em ver a Parada, mas nem dava para atravessar a rua. Ficamos parados (já sei, o trocadilho é péssimo).
Vou ter que ver Woody Allen aqui em BH.
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