A revista IstoÉ desta semana apresenta reportagem intitulada 'O casal mais poderoso da República', tratando das vidas pública e privada dos ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, que eu nem estaria ligando se não fosse por um detalhe estampado no canto superior esquerdo do fac símile ao lado, sobre a iniciação política da atual ministra-chefe da Casa Civil na juventude, em 1983: "Filia-se ao PCdoB e é eleita presidente da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes) e, em seguida, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes)". Para os leitores entenderem o nó da questão repito, a seguir, mensagem que encaminhei à revista em três tópicos porque o espaço só recebia em média 300 caracteres: 1. O currículo apresentado está incorreto onde diz que Gleisi Hoffmann presidiu a União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES), em 1983, época em que eu presidia a entidade e inclusive fui reeleito no mês de outubro daquele ano, com o apoio dela... 2. Gleisi exercia a presidência da UMESC (União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas) e fazíamos política estudantil no mesmo bloco, eu era ligado ao PDT e ela desempenhava importante papel junto à tendência "Viração" – vinculada mesmo ao PCdoB... 3. Só nos dividimos na minha sucessão no 36º Congresso realizado na cidade de Coronel Vivida, em outubro de 1984, quando o candidato situacionista Élio Resende de Oliveira (de Toledo) venceu a chapa opositora, por 26 votos. O nosso grupo ganhou também os congressos seguintes, ocorridos em 1985, 1986 e 1987.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Histórias de Gleisi, a ministra
Recebi este email assinado por Valmor Stédile:
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Um comentário:
É verdade, eu estava nesse congresso. É mais um costume da imprensa de sair divulgando um monte de coisas sem conferir exatamente o que aconteceu. CAda vez podemos confiar menos na grande mídia pra avaliar e escrever a história.
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