quinta-feira, 23 de junho de 2011
Os tribunais de contas são anacrônicos
Tribunal de Contas é falado como juiz de futebol. É verdade que se fala muito de juiz de futebol sem grandes fundamentos. Mas vejam o caso do TCE de Minas Gerais. O deputado estadual Mauri Torres (PSDB) foi indicado para preencher uma vaga no TCE mineiro. Para tanto, é necessário possuir notório conhecimento jurídico. Acontece que Mauri contratou assessoria jurídica (Mendonça, Urbano e Paula Advogados Associados) de 20 mil reais com verba indenizatória da Assembléia Legislativa. Pelo visto, uma contradição. Mauri não possui curso superior. Questionado pelo jornal Hoje em Dia, o deputado não soube responder quais serviços a tal consultoria presta para seu mandato.
Mais interessante ainda é que Mauri disputava a vaga com o deputado Doutor Viana, do DEM. Segundo o jornal, o deputado democrata foi "convencido" (está assim no jornal, entre aspas) a desistir por livre e espontânea pressão do governo estadual.
Pelo menos esta história dá algum argumento para se falar dos tribunais de contas do país.
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