Cita o novo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que teria dito em seu discurso da vitória sobre a reconstrução do partido. Lembremos da proximidade de Haddad com a corrente Mensagem ao PT, liderada pelo governador Tarso Genro. Mesmo se esquecendo deste "detalhe", a matéria destaca que o discurso retomou as raízes partidárias do PT da década de 1980. A questão central, contudo, seria, para a IstoÉ, a opção por políticos de perfil técnico, dedicados à boa gestão e sem os ranços do tradicional fisiologismo partidário. E o modelo seria a austeridade da Presidente Dilma.
A matéria ressalta que Lula teria analisado que a vitória de Haddad seria mais um passo fundamental nessa reformulação. Reproduzo esta observação da IstoÉ:
Em uma avaliação interna, o ex-presidente se disse incomodado com o fortalecimento de legendas à esquerda do espectro partidário, como o PSB. Segundo ele, o caminho para reconquistar o espaço ideológico e sanear a imagem pública do PT passa pela renovação dos quadros da legenda.
Bancários, professores e sindicato da saúde se alinham à imagem de Dilma e se afastam do grupo de Dirceu.
Finalmente, o julgamento do mensalão seria um dos pontos de análise da cúpula petista. Há resistências, contudo. E, como sempre, ela toma corpo em São Paulo. O ministro Mercadante e o deputado Cândido Vacarezza liderariam o pé no freio a esta possível mudança. Nada que faça Lula mudar de opinião.
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