domingo, 25 de novembro de 2012

Demitidos por corrupção no governo federal

A imprensa noticia a demissão de dois servidores federais indiciados pela operação Porto Seguro, da Polícia Federal, entre eles, a chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Novoa de Noronha. Rosemary estaria envolvida com organização que obtinha pareceres técnicos fraudulentos e é acusada de falsidade ideológica e corrupção. Já o outro servidor, José Weber Holanda, era o segundo na linha de sucessão na Advocacia-Geral da União (AGU).
Não se trata de qualquer cargo em questão, como se percebe, o que faz retornar o velho tema da corrupção endêmica no Estado brasileiro. Com efeito, há uma evidente burla da regras gerais, principalmente no que tange a grandes volumes de recursos público. Os pequenos contratos, paradoxalmente, seguem uma rotina burocrática excessiva que quase impede que o serviço se realize com celeridade ou normalidade.
De qualquer maneira, a Controladoria-Geral da União (CGU) divulga frequentemente servidores públicos expulsos da administração federal por cometerem infrações. Desde 2005, mais de 2,5 mil servidores foram demitidos, com aposentadoria cassada ou destituídos de cargo comissionado. Estão registrados casos de expulsão de delegados e agentes da PF, procuradores do BC, médicos, peritos, professores, auditores fiscais da Receita, cozinheiros, copeiras, vigilantes e policiais militares. O interessante é que até funcionários da CGU foram demitidos por abandono de cargo ou frequência irregular. O campeão de exonerações é o INSS.
Reproduzo a lista resumida:
INSS: 610 exonerados
Universidades Federais: 348
PF e PRF: 330
Ministério da Fazenda: 181
IBAMA: 151
Funasa: 129
Ministério da Saúde: 100
Receita Federal: 98
Outros: 605
Veja o Cadastro de Expulsões clicando AQUI

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