O PSDB mineiro jurou a morte política do deputado estadual Rogério Correia (PT-MG, na foto). O deputado petista foi o que mais se sobressaiu na Assembléia Legislativa do Estado desde o início do ano. Liderou o bloco oposicionista e tripudiou quando o ex-governador Aécio Neves foi pego na história do bafômetro carioca. Liderou uma ofensiva nas redes sociais e apareceu nacionalmente.
Até que a revista Veja publicou matéria revelando que ele foi testemunha de defesa de Nilton Monteiro. Monteiro aparece em algumas ligações telefônicas grampeadas em conversas com o assessor de Correia, Simeão de Oliveira e o ex-deputado Agostinho Valente. Nilton Monteiro encontra-se preso, acusado de falsificar notas promissórias. No ato da prisão, no centro de BH, Monteiro estava acompanhado de um apoiador do deputado petista.
A revista vai mais longe e afirma que o deputado petista teria fraudado uma lista de cinco páginas com supostas contribuições de Furnas à campanha eleitoral de 2002.
Rogério Correia alega que a Polícia Federal atestou que a lista é verdadeira. Contudo, o laudo da PF não é conclusivo, já que se trata de uma cópia xerox.
O fato é que os tucanos mineiros, em especial os apoiadores de Eduardo Azeredo, decidiram ir até o fim. Querem a cabeça do deputado petista. Mas devem acabar negociando: a cassação pelo fim dos ataques ao governo tucano.
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