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Danigcorreia em 27 de dezembro de 2011 às 10:18 |
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Fevereiro. Este é o prazo para que o prefeito João da Costa, condutor do processo sucessório do PT no Recife, consiga reverter o quadro negativo que se apresenta em relação à sua candidatura à reeleição. Em outras palavras, o gestor tem até o Carnaval para conseguir unir não apenas o partido, mas a própria Frente Popular em torno de seu nome, sob pena de ser definitivamente fritado dentro de sua própria legenda. O recado não foi dado de maneira explícita, mas foi exatamente o que os principais nomes da corrente majoritária petistaConstruindo um Novo Brasil (CNB) deram a entender, em entrevista coletiva, durante um encontro estadual da tendência.
Por 30 minutos, o senador Humberto Costa, o deputado federal e presidente estadual da legenda, Pedro Eugênio, o secretário estadual de Governo, Maurício Rands, e o presidente do Empresa Pernambucana deTransporte Intermunicipal (Epti), Dilson Peixoto, entre outros petistas, expuseram suas opiniões para a imprensa. Deixaram claras algumas preocupações, especialmente a necessidade urgente de unir a Frente Popular – impedindo, assim, que surjam outras candidaturas. E, em todo momento, sempre colocando em dúvida o nome do candidato do partido para a disputa no Recife – “quem quer que seja o candidato” foi uma das frases mais citadas.
Embora houvesse ainda uma preocupação de mostrar que o encontro não era do PT e sim de uma tendência petista, é óbvio que simples a presença de Pedro Eugênio, Humberto Costa e Maurício Rands no grupo, por si só, já é suficiente para demonstrar a força que a CNB possui. “Aprovamos por unanimidade um documento que sintetiza nosso posicionamento em relação a esse momento em que a gente vive. Queremos trabalhar primeiro internamente no PT, dialogando com todas as forças políticas do partido, todas, sem exceção, visando a unidade partidária. E naqueles municípios onde não há uma decisão tomada, onde ainda existem diferenças naturais, que precisam ser explicitadas e aprofundadas, nossa intenção é de que até o final de fevereiro essas questões estejam todas resolvidas. Em especial aqui no Recife, pela importância que tem a capital”, avisou Dilson Peixoto.
Fonte: Portal Jornal do Commercio
Um comentário:
Foi na esteira da popularidade do ex prefeito João Paulo que João da Costa elegeu-se. Na sequência joão da Costa inflou o peito e começou a determinar as diretrizes da administração pública municipal, esquivando-se dos pitacos que João Paulo tentava transmitir. Lei da causa e efeito. Se nã conseguir reverter a situação João da Costa vai para a galeria dos ex prefeitos da capital pernambucana e só. Ostracismo à vista.
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