A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., tem tudo para se tornar a maior bomba política de 2011 e 2012.
Do que trata o livro?
Começo: 2007. Após
sofrer atentado em Goiás, o jornalista é transferido do Correio Braziliense
para O Estado de Minas (do mesmo grupo). A pauta que recebe objetiva descobrir
os arapongas que teriam montado um dossiê contra Aécio Neves. O dossiê teria
sido encomendado por José Serra, na tentativa de intimidar a pré-candidatura do
mineiro à sucessão de Lula, em 2010.
Logo, descobriu que o “Agente
Jardim”, Luiz Fernando Barcellos, da ABIN, estaria por trás desta trama.
A partir daí, Amaury
foi mais longe e passou a investigar a maneira como o Ricardo Sérgio de
Oliveira, ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, operava recursos
nas Ilhas Virgens Britânicas. O ex-tesoureiro das campanhas eleitorais de Serra
e FHC tinha envolvimento direto com uma empresa offshore, a Andover que, por
seu turno, injetava recursos numa empresa paulista, a Westchester. Tratava-se
de operação de “internação” de recursos. O problema é que Ricardo Sérgio
aparecia como dono da empresa brasileira e procurador da Andover.
Amaury, ao analisar
documentos no 3º Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo descobriu que o
genro de Serra, Alexandre Bourgeois, operava da mesma maneira, logo após a
privatização das teles. As empresas de Bourgeois utilizavam o mesmo endereço
utilizado por Ricardo Sérgio nas Ilhas Virgens.
Retratarei algumas passagens do livro em outras notas postadas aqui.
Mas uma coisa fica clara: alguém terá que responder por algo muito sério após o lançamento deste livro. Ou o autor do livro ou as lideranças tucanas citadas por ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário