domingo, 4 de dezembro de 2011

Instituto Cultiva, pelas mãos do Maranhão

Maranhão é velho amigo. E amigo sempre é elogioso e exagera. Fiquei tão lisonjeado com o que ele postou no seu blog que resolvi socializar. Coisas de amigos:


Estou no Aeroporto de Confins. Vim ontem de manhã para BH e estou voltando agora. Vim a trabalho, a convite do Instituto Cultiva, do Rudá Ricci, um sociólogo dos mais respeitados no Brasil, que sempre me provoca a encarar alguns desafios. Coisas que quebram a minha rotina de Brasília, me permitindo respirar outros ares e viver novos (e belos) horizontes.

Tempos atrás, Rudá me ligou dizendo que precisava reconstruir a imagem do Cultiva. Fizemos uma reunião de trabalho e, ao final, sugeri que o Zé Cerozzi, diretor de arte com quem trabalho há doze anos, entrasse na roda. Zé é um amigo, irmão, caminhoneiro. Desses que a vida pôs no meu caminho sem que eu pedisse. Tanto que eu e Mara somos padrinhos de casamento dele e da Juliana - os dois moram, hoje, em Santa Catarina. O Zé topou, o Rudá concordou e o desafio virou realidade.

A fase de crição levou uns dois meses. Foram trocas intensas de telefonemas e muitos e-mails, orientando o Zé, discutindo conceito do Instituto, as características e as suas peculiaridades.

Na semana passada, Rudá me ligou dizendo que estava mandando uma passagem e reserva em hotel. Me avisou que passaríamos o sábado inteiro reunidos - colaboradores do Cultiva de vários cantos do Brasil, para conhecer a nova marca criada pelo Zé e saber dos novos planos para 2012. O Zé também estaria na reunião. Há dois anos não o encontrava, a não ser por telefone.

"Família" Cultiva trabalhando.
Cheguei e já fui direto para o encontro. Quase uma reunião de família, feita em um restaurante, num ambiente caseiro, modesto e aconchegante o suficiente para nos fazer sentir como se estivéssemos em casa. Sim, um restaurante. O chefe, Meireles, é amigo do Rudá. Fechou a casa para recebe as 15 pessoas que vieram para a reunião. Jornalistas, professores, publicitários, designers gráficos, especialistas em tecnologia da informação, documentaristas, sociólogos, enfim, um bando de loucos bons e apaixonados.

Eu sou suspeito pra falar, mas penso que o Zé fez um trabalho primoroso. Foi buscar noHomem Vitruviano, de Leonardo Da Vinci o ponto de partida para a recriação da marca. Atribuiu cinco elementos essenciais contidos no pentagrama, inseriu poesia com o pentagrama natural da flor do Ipê,
estendeu os cinco pontos à configuração do mapa do Brasil, dividido em cinco regiões e, por fim, deu movimento.

A marca está pronta e aprovada.





O Rudá, à frente do time, fez muitos elogios ao trabalho do Zé, falou sobre a nova fase do Instituto Cultiva. Me cobriu de carinhos com uma fala comovente sobre as coisas que temos feito juntos. Foi uma viagem curta e deliciosa. No meio do dia, interrompemos o trabalho para um almoço gourmet. O Meireles, devidamente paramentado, nos apresentou uma sequência que teve carpaccio, queijos especiais de Minas e outras delícias, como entrada; uma bela salada de folhas verdes e um lombinho acompanhado com um purê de batata baroa, como prato principal. A sobremesa foi um assado de frutas (combinando pêra, manga, morangos e damascos) com sorvete de creme. Divino, não?

Rudá, na cabeceira da mesa, Meireles, de avental vermelho.
Hora do almoço
Fechamos o dia, depois deste banquete, planejando o futuro. O novo site, as novas ações, os novos projetos. O Instituto Cultiva é um intervalo criativo em minha vida.  Uma dose de oxigênio que me abastece para retomar a turbulência que, por vezes, assalta o cenário brasiliense.

Cantina do Lucas
Para encerrar, fui jantar com o Zé e com um amigo publicitário/marqueteiro e a namorada dele.  Hye e Marcia nos levaram a um restaurante dos mais tradicionais da cidade, onde - dizem - se reúnem bêbados, intelectuais, políticos, vagabundos e loucos, não necessariamente nessa mesma ordem. A Cantina do Lucas fica no centro de Belo Horizonte e funciona  no mesmo lugar, com o mesmo estilo, há 50 anos. O prato foi uma massa parisiense e um bom vinho alentejano. Volto a Brasília com a cabeça renovada e com o coração cheio de alegria, a tempo de ver o meu Palmeiras fazer a única coisa que ainda pode ser feita  para salvar este ano de 2011 - ganhar do Corinthians.

2 comentários:

Nelio Souto disse...

Eu diria que é de uma docilidade ímpar.

Sâmara Nick disse...

Posso imaginar a intensidade da emoção deste admirável Rudá... sempre acompanhando e desejando muitas realizações em 2012... Obrasil precisa de você!!!! bj