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A frase acima estava nas paredes do movimento europeu de estudantes, em maio de 68. Ela tem algum paralelo com as discussões cada vez mais frequentes sobre o que conquistamos com algumas novas estruturas participativas de gestão pública, como os conselhos e o orçamento participativo. Somente na semana passada e a próxima, participei de duas discussões semelhantes em São Paulo, uma (ontem) em Belo Horizonte e participarei de mesas que tratam direta ou indiretamente do tema em São Paulo (dia 8), Alemenara (dia 9, no norte de MG) e Betim (dia 10). No meio tempo, estruturas clássicas, como sindicatos, também organizam discussões que tratam do conflito entre concepção política e práticas (inclusive administrativas). Há um evidente cruzamento de temas, a partir de ângulos distintos, que superam a perplexidade do final dos anos 90 e caminham para um balanço crítico e tentativa de elaboração de novas iniciativas. E, ainda, revelam o ranço e certo esgotamento das estruturas clássicas de representação (típicas dos séculos XIX e XX), ainda que sem visão clara de quando e o que as substituirá.
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