sexta-feira, 1 de julho de 2011

Os "novíssimos" movimentos sociais do Brasil


Afirmar que são movimentos sociais é forçar teoricamente. São mais mobilizações que movimentos sociais, dado que são intermitentes, talvez nem isto. Mas as manifestações de massa que ocorrem em algumas capitais do país. O palco mais recente foi São Paulo, que sediou duas manifestações gigantes: a Marcha para Jesus (evangélica) e a Parada Gay. Contardo Calligaris, em artigo publicado ontem na Folha de São Paulo (página E10) dá o tom do que acredito ser uma expressão pós-moderna ou fragmentada (ou ao estilo das redes sociais virtuais) de mobilização social: são passeatas muito diferentes. A Parada Gay propunha liberdade de existência e a pluralidade. Já a manifestação evangélica foi contra a liberdade de existência. Portanto, estavam em pólos absolutamente equidistantes do ponto de vista ideológico e até mesmo ético. Uma manifestação, como ressalta Calligaris em seu artigo, é libertária, enquanto a outra é censora ou repressora.
Este é o Brasil do Século XXI: exacerba nossa imagem esquizofrênica.

Um comentário:

carlos coelho disse...

rudá esses movimentos nao trazem resultados praticos e pode levar o pais a uma divisao que nimgiem precisa, a continuar assim vai ser religiosos contra gays, negros contra brancos, ricos contra pobres e etc, esse povo que faz carreatas dfendendo apenas o seu deveria começar pretestar de forma seria contra por exemplo a justiça qie manda soltar quaquer corrupto e qualquer bandido poderoso, alias rudá voce poderia fazer im levantamento de quantas operaçoes a policia federal ja fez e quantas pessoas foram presas e quantas estao realmente na cadeia, para termos uma ideia melhor do estrago que a justiça tem nos causado