Acabo de assistir o último filme da série Harry Potter. Excelente. Um bom filme juvenil ou de ação. Os efeitos especiais foram incluídos em boa medida (como a "evaporação" de Voldemort), articulados à trama e há uma moral juvenil interessante quando Potter joga a varinha das varinhas, que daria poder absoluto sobre todos e tudo. Não deixa de ser interessante num mundo consumista em que o sucesso é valor definitivo.
Discordo dos puristas que acharam que o sucesso dos livros instigava crianças e jovens a ler péssima literatura. A leitura é sempre instigante porque os personagens se formam na imaginação. A sequência do roteiro, o fantástico, a linha dramática e romântica, tudo contribui para jovens saírem desta prisão contemporânea da racionalidade e da objetividade.
Há certo ressentimento com os leitores por fazerem da escritora britânica J.K. Rowling (o primeiro livro saiu em 1997) um fenômeno de vendas: 400 milhões de exemplares (até outubro de 2008) lançados em 67 línguas. Nem tudo que é sucesso se desmancha no ar (incluindo as obras de Karl Marx).
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