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A última edição da Carta Capital trás como matéria central uma comparação entre as rebeliões do mundo árabe e as manifestações de rua brasileiras que não env olverm partidos ou sindicatos. Cita-os como "movimentos autônomos". Boa matéria. Já postei aqui uma breve observação. Não são, de fato, movimentos sociais, mas mobilizações sociais. É um pouco cedo para se traduzirem como movimentos sociais, com alguma estabilidade. O interessante é como tais mobilizações são articuladas a partir das redes sociais da internet. E como se inspiram nestas estruturas voláteis, altamente dinâmicas e que não exigem grandes contrapartidas em relação aos seus participantes. Nem compromissos para sua sustentabilidade.
Um comentário:
Não seria esta uma forma de alienação e despersonificalização da defesa das causas, no mesmo modo que Ford fez com a produção em série em relação ao modo e meio de produção?
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