Companheiro, com o devido respeito, mas achei exagerado o "todos tiveram acesso à Universidade na última década" - na verdade, nós não temos sequer 15% da nossa população entre 25 e 55 anos graduada. O desafio no Brasil continua a ser agregar gente na educação superior com qualidade, mas estamos presos numa dicotomia "vamos transformar isso num negócio e incluir de qualquer jeito" ou o aristocrático "vamos criar cursos técnicos para que a massa se destine para que isso não massifique"; ficamos entre o mercantilismo e o estamentalismo. É preciso avançar nas políticas de ampliação e qualificação nas universidades públicas que o Governo Lula, com certo êxito, conseguiu, mas a questão das universidades privadas precisa ser encarada de frente: boa parte dos conglomerados que ascenderam nos anos Paulo Renato são um verdadeiro câncer e não há fiscalização ou prova posterior que resolva sua situação, elas precisam ser encampadas pelo Estado.
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Companheiro, com o devido respeito, mas achei exagerado o "todos tiveram acesso à Universidade na última década" - na verdade, nós não temos sequer 15% da nossa população entre 25 e 55 anos graduada. O desafio no Brasil continua a ser agregar gente na educação superior com qualidade, mas estamos presos numa dicotomia "vamos transformar isso num negócio e incluir de qualquer jeito" ou o aristocrático "vamos criar cursos técnicos para que a massa se destine para que isso não massifique"; ficamos entre o mercantilismo e o estamentalismo. É preciso avançar nas políticas de ampliação e qualificação nas universidades públicas que o Governo Lula, com certo êxito, conseguiu, mas a questão das universidades privadas precisa ser encarada de frente: boa parte dos conglomerados que ascenderam nos anos Paulo Renato são um verdadeiro câncer e não há fiscalização ou prova posterior que resolva sua situação, elas precisam ser encampadas pelo Estado.
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