Somente agora consegui assistir o filme (de 2010) sobre a fundação do Facebook. Mark Zuckerberg aparece como uma espécie de herói-vilão, como várias críticas já apontaram. E Eduardo Saverin como um garoto gente boa.
Conheci uma pessoa, tempos atrás, que lembrava a ambição de Zuckerberg. Contudo, aliava os maiores defeitos de todos personagens do filme: ambição desmedida, falta de criatividade, inveja, tentativa de roubar ideias de outros para se promover, autismo social. Não conseguiu, obviamente, ultrapassar a linha da relação entre pessoas e animais, início dos jogos de Mark Zuckerberg.
O filme sugere o momento histórico que vivemos onde uma boa ideia (nascida da dor de cotovelo misturada com álcool), algum recurso (de outros) e muita ambição (sem nenhum escrúpulo moral) transformam um marginal social em milionário. Pior: onde qualquer emergente se torna centro das atrações para galgar fama ou conferir benefício a um tiete de momento.
O que transforma muita rede social numa corrida pelo sucesso e exibicionismo a qualquer custo.
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