Ontem, sábado, coordenei mais um encontro da Escola da Cidadania de Machado. A Escola é uma iniciativa do governo municipal que procura criar espaço de formação para o controle social, envolvendo lideranças de todos bairros da cidade. Na atividade de ontem, os líderes montaram um mapa do associativismo de Machado. Divididos em grupos, receberam um mapa do município e várias legendas pequenas (igrejas, associações de bairro etc) que colaram nos bairros onde estas organizações têm trabalho realizado. Assim, localizaram os bairros mais atuantes e os mais desorganizados. Uma técnica de visualização que alimentou um bom debate entre os participantes. E foi no debate que se seguiu que ouvi, pela primeira vez, esta história de "síndrome de posto Ipiranga". Um dos participantes disse que os bairros menos organizados vivem esta síndrome. Perguntei do que se tratava. E ele: "é aquela história da propaganda do Posto Ipiranga em que um caminhoneiro pergunta ao morador onde tem vários serviços e o morador sempre indica o posto. A população parece isto: fica dependente dos políticos profissionais para tudo". Boa explicação.
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