No seu último boletim, apresentou uma digressão sobre o sistema partidário, sugerindo que um partido moderno precisa ter força para dentro (no parlamento e escaninhos do poder formal) e para fora (na sociedade). Daí, tira as seguintes conclusões:
Avaliando as principais bancadas eleitas em 2010, pode-se dizer que, em
nível nacional, a força do PT é expressiva para dentro, por ter o executivo
e, para fora, por ter marca, imagem. Por isso quer o voto em lista. O PMDB é
forte para dentro e fraco para fora. O PSDB é fraco para dentro e muito forte
para fora, com seus personagens. Mas a marca que tinha, vem sendo desbotada
pelos governos do PT. Neste momento, tem personagens e não tem marca. E abriu
debate interno em busca de ter ou resgatar essa imagem.
O DEM é fraco para dentro, e mais ainda com as perdas que sofreu, mas sua marca e ideias não foram atingidas com as perdas. O alto clero permaneceu no partido. Com isso, permaneceu com a mesma força que tinha para fora. E terá que olhar para 2012 e 2014 de fora para dentro de maneira a reconstruir suas bancadas e não como era, tradicional, de dentro para fora, com as máquinas que controlava. E vai precisar criar personagens. E 2014 servirá para tudo isso. |
Um comentário:
Na verdade é inexistente a equidade de ideias. Isso é bom partindo do príncipio comum de que a pluralidade é necessária. Porém, um tremendo perigo ao retratar a cara da política brasileira.Ou seja, várias roupas e poucos modelos para vestíl-as!
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