sábado, 12 de março de 2011

Mary Read


Outro dia citei, neste espaço, uma passagem da introdução que Jorge Luis Borges fez, sobre o ato de ler, em "História Universal da Infâmia". Neste livro, Borges escreve a história de uma pirata, a viúva Ching. Antes, relata que no ocidente existiram outras duas piratas: Anne Bonny e Mary Read. Confesso que sempre achei que se tratava de uma invenção de Borges. Mas é pura verdade.
Mary Read foi uma pirata inglesa, assim com Anne Bonny, ambas condenadas no século 18.
Sobre a viúva Ching há até um filme de 2003, intitulado Cantando por Detrás das Cortinas (Cantando Dietro i Paraventi). Borges conta que foi casada com o almirante-pirata Ching, tendo primeiro comandado as frotas piratas que navegavam os mares da Ásia e que eram financiadas por uma sociedade anônima fundada em 1797. Mas se deixou corromper pelo imperador, aceitou comandar os estábulos reais e acabou envenenado. Abalada, a viúva organizou os comandados de seu ex-marido e liderou uma série de roubos e pilhagens; até que, em 1801, o jovem Imperador Kia-King ascendeu ao trono do Reino Divino e emitiu um decreto que a condenava.

Nenhum comentário: