terça-feira, 29 de março de 2011

Sindicalismo partidarizado em Ipatinga


A situação é das mais conhecidas. Tentam desgastar o governo até o último fio de cabelo. Jogam pesado. Para a base sindical, dizem que lutam pela categoria. Mas não informam que negociaram o cargo de secretário de educação com o governo que, hoje, atacam. Aliás, indicaram o nome de Leida Tavares. Em suma: antes era ótimo. Depois, sem cargo, virou "direita".
Para piorar: atacam a Constituinte Escolar que por ser um espaço absolutamente aberto, onde os professores participam amplamente, poderia ter sido ocupado pelo Sindute. Mas a diretoria perdeu o bonde porque centrou fogo no piso salarial. Piso que será julgado pelo STF em breve.
Também não divulgam que a tal conferência que realizaram no final de semana contou com um diminuto número de professores. Muito menos do que aguardavam. Dirão que eram delegados. Mas não dirão que não atingiram a cota de delegados que eles mesmo ofereceram para cada escola.
Interessante, não? A diretoria do Sindute Ipatinga teria percebido que o governo teria realmente aberto a discussão sobre a educação municipal e ficou chateada de não entrar na festa? Teria imaginado que entrariam pelas portas dos fundos e resolveram, mais uma vez, radicalizar para aparecer?
Só psicólogo para entender tais movimentos políticos tão erráticos!!

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