quinta-feira, 24 de março de 2011
Adolescentes e Internet (Kids on Line)
PESQUISA LONDON SCHOOL OF ECONOMICS: ADOLESCENTES E INTERNET
Pesquisa completa AQUI
1. Cerca de 70% das crianças europeias começa a usar a internet por volta dos sete anos. Quase 100% daquelas com idade entre nove e 16 anos navegam na Web e a grande maioria navega todo dia a partir de casa (87%). Este é o primeiro resultado de uma pesquisa realizada pela London School of Economics no ano passado, com mais de 25.000
crianças de 25 países da Europa. O objetivo do estudo “Kids on line” (crianças conectadas) é revelar a relação dos jovens com a internet, suas formas de consumo e, principalmente, sua consciência a respeito dos riscos que podem representar a navegação.
2. Metade das crianças europeias navega na Web no seu próprio quarto e 35% o fazem no seu celular. Isto mostra um uso mais particular e pessoal da tecnologia. Este uso pessoal, longe da presença de adultos, diminui a probabilidade de que as crianças
conversem com suas famílias sobre o que fazem enquanto navegam, principalmente em relação aos riscos ou situações difíceis que possam encontrar.
3. Cerca de 60% das crianças possui perfil em alguma rede social. Incluindo 25% dos que tem entre nove e dez anos; 50% dos que tem entre 11 e 12 anos, e 75% daqueles que tem entre 13 e 14 anos. Vale lembrar que pelo regulamento das redes sociais, só podem ter um perfil aqueles maiores de 14 anos. É interessante verificar que entre todos
aqueles que estão em uma rede social (incluindo 85% dos que tem 15 e 16 anos), um em cada três tem um perfil público, o que significa que além de serem lidos por seus amigos, podem ser acessados por qualquer pessoa que navega na internet.
4. Cerca de 40% das crianças europeias com idade entre nove e 16 anos, encontrou alguma situação de risco na internet. A situação de risco mais comum na Internet (30% dos casos) é se comunicar com pessoas desconhecidas. Destes, 10% se encontraram pessoalmente com alguém que conhecia apenas através da web. Cerca de 15% viram sexo
(pessoas nuas ou casais praticando sexo). A exposição ao sexo, entretanto, não se limita à Internet. Quando perguntados sobre estas imagens em qualquer meio de comunicação, a porcentagem de crianças que viram sexo dobra. Mais de metade das crianças (55%) que encontraram essas imagens conversou com alguém, mas a maioria foi com os amigos. Apenas 25% escolheram seus pais.
5. Uma em cada três crianças pesquisadas admitiu ter experimentado situações causadas pelo uso excessivo da internet. Entre outras coisas, não sair com os amigos, dormir menos, ou não fazer lição de casa para a escola, tudo isso por ficar tempo demais em frente à tela do computador.
6. Uma das maiores preocupações deixadas por esta pesquisa, é o papel dos adultos em relação ao uso da internet por menores. Em primeiro lugar, e segundo depoimentos das próprias crianças, quase 20% dos pais nunca fala da Internet com seus filhos. E mesmo aqueles que conversam não têm ideia do uso que fazem da web nem das situações de risco que eles podem encontrar. Assim, cerca de 40% dos pais cujos filhos viram imagens pornográficas na internet, não tomaram conhecimento disso.
7. Cerca de 55% dos pais de crianças que dizem ter recebido mensagens de bullying pela web ignoram isso e cerca de 60% dos pais cujos filhos se comunicam com estranhos não estão conscientes disso.
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