São José é um dos santos mais populares da Igreja Católica, tendo sido proclamado "protetor da Igreja católica romana"; por seu ofício, "padroeiro dos trabalhadores" e, pela fidelidade a sua esposa, como "padroeiro das famílias", sendo também padroeiro de muitas igrejas e lugares do mundo.
Interessante recuperar alguns textos não-oficiais sobre o que seria uma narrativa de Jesus a respeito de seu pai. Escrita no Egito, por volta do século IV, chegou até os tempos atuais apenas em uma versão copta e uma outra árabe, com algumas poucas diferenças. Neste texto, Jesus conta a história de José, o carpinteiro, cujo ofício era o de manufaturar arados e cangas. A narração da agonia e da morte de José é enriquecida por detalhes interessantes, como o da aproximação da morte, juntamente com seu séquito, inclusive com a presença do diabo.
Outra passagem narra a viuvez de José. O texto apócrifo afirma:
A esposa de José morreu, como está determinado que aconteça a todo o homem, deixando seu filho Tiago ainda menino de pouca idade. José era um homem justo e dava graças a Deus em todos os seus atos. Costumava viajar para fora da cidade com freqüência para exercer o ofício de carpinteiro, em companhia de dois de seus filhos mais velhos, já que vivia do trabalho de suas mãos, conforme o que estabelecia a lei de Moisés. Esse homem justo, de quem estou falando, é José, meu pai segundo a carne, com quem se casou na qualidade de consorte, minha mãe, Maria.
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