Durante o lançamento da Campanha da Fraternidade 2011, nesta quarta-feira, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB), Dom Lara Dimas Barbosa, disse que é preciso diferenciar uma união estável da constituição de uma família. Dom Dimas disse que tal relação, bem como as uniões homoafetivas, não podem ser consideradas como família.
Esta direitização da CNBB é lamentável. Não revela apenas conservadorismo, mas um medo doentio em relação à perda dos fiéis.
4 comentários:
Caro Nassif,
vejo uma contradição no seu raciocínio. Como pode demonstrar medo de perda de fiéis se a CNBB anuncia algo impopular? Ela sabe que assim pode perder fiéis, mas é fiel à doutrina.
Não vejo nisto a direitização da CNBB. Outras coisas podem ser, sim.
Um abraço
Luís Bassoli
Não há contradição, Luis. Vários bispos afirmam que o comando conservador da igreja católica, ao temer o avanço dos evangélicos, sugerem a guinada ultra-conservadora. Acreditam que a politização se aproximou em demasia dos temas pagãos, afastando os fundamentalistas. Entende?
Também podemos acrescentar sr "Nassif" que ainda temos no Brasil uma sociedade conservadora e até reacinária.Olha por exemplo a questão do aborto,mais ou menos,80 % vê ela como questão religiosa e não como questão de saúde e social.
Os direitistas da Igreja está vendo isso muito bem,apesar de que esse quadro vem mudando.
Mas muita vezes o ciclo não se fecha,ou melhor dizendo, volta para atràs,como parece ser o caso de agora.
Quem vivia na década de 60 e via o crescimento das comunidades laicas e outras do tipo achava que o mundo iria para o laicismo.
Mas o que vimos anos depois foi um crescimento escandaloso das igrejas neo-petencostais e petencostais a parti de 70,80 e 90.
E continua até hoje.É claro que muitas vezes elas são mais aberta do que as tradicoianis como a Igreja católica,porém bem mais fanáticas...
Agora o raciocínio está mais claro. E, infelizmente, pode fazer sentido, não pela fala de Dom Dimas, mas pelas informações 'inside'. Até porque a coletiva não era sobre o assunto citado, mas sobre a campanha.
Aliás, estas entrevistas costumam ser problemáticas, já que os bispos Às vezes sofrem daquilo que você tem falado sobre a Presidente Dilma.
Postar um comentário