Volto a insistir que a partir de hoje, já não é mais o caso de apenas partidos - partes interessadas em todo jogo que envolve a disputa pelo poder - auditarem as pesquisas de intenção de votos. Já se faz mais que necessário que todos os institutos que estão realizando pesquisas nacionais sobre a intenção de voto na sucessão eleitoral sejam auditadas pelo Ministério Público. É algo imediato. Eu mesmo procurei não entrar nesta disputa marcadamente partidária sobre qual instituto de pesquisa é mais idôneo. Mas é impossível realizar alguma análise fundamentada com tal discrepância de dados. E não basta mais entrar neste argumento pretensamente racional - mas absolutamente subjetivo - que um ou outra metodologia é mais confiável em função do passado do instituto de pesquisa. A diferença de resultados é imensa. O que estaria ocorrendo na realidade fria dos fatos políticos para tal mudança na curva de intenção de votos?
Até entre analistas já se começa a partidarizar as leituras em relação aos dados publicados. Como aquela anedota do leitor que tem a opinião do último livro que leu. Pesquisador social sabe que análise de dados estatísticos precisa de série história, para ser minimamente confiável. Quem teria a coragem de garantir tecnicamente a atual série histórica, tão errática e diferenciada e em tão pouco tempo?
Um comentário:
Rudá, não sou petista e vc sabe disso, mas tá mais que claro que a Folha de São Paulo está seguindo a risca o que ficou estabelecido para os meios de comunicação no seminário do Instituto Milenium!
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