domingo, 11 de abril de 2010

Campanha para adversário


As campanhas de Dilma e Serra parecem dialogar entre si. Um ataca o outro sem pensar no eleitor. Marx explicaria que se trata de fetiche, já que a mercadoria não nasce do desejo do consumidor, mas da concorrência entre empresários. A mercadoria dança sobre suas próprias pernas, como naquela história contada no início deste capítulo d'O Capital. Os ataques de Serra e Dilma reforçam a imagem que seus eleitores já possuem do adversário. É um discurso fechado, sem inspiração, que revela desconhecimento do que é o brasileiro.

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