segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Papa já não governava

Desde meados do ano passado, vários jornais europeus publicavam notas sobre a possível perda de controle político do Papa. Além do caso do mordomo e vazamento de informações sigilosas do Vaticano, aumentava a movimentação no interior da igreja católica para confrontar com o conservadorismo oficial. 400 padres austríacos (a foto que ilustra esta nota é do padre que liderou, e foi punido pelo Vaticano, este movimento) assinaram e promoveram a Iniciativa dos Párocos (Ver AQUI ). O texto original afirma que os padres envolvidos no movimento desejam mostrar coragem e que querem encontrar novas maneiras para enfrentar questões abertas e problemas da igreja. Afirmaram que não recusariam a comunhão de pessoas divorciadas e sustentam maior participação e liberdade aos leigos, incluindo a liderança nas paróquias. Há outros movimentos católicos europeus exigindo o fim do celibato.
Do outro lado, há pressões para que o próximo Papa seja italiano.



Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns Rudá, excelente o artigo. Para nós que bebemos na fonte da Teologia da Libertação ele volta a ser o Cardeal Ratzinger que tanto nos perseguiu.Um abraço, Wellington.