segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A lista dos candidatos à sucessão de Bento 16

Aqui vai a lista mais comentada de onde sairia o novo Papa.


João Braz de Aviz (Brasil, 65): assumiu em 2011 o departamento do Vaticano para as congregações religiosas. Apoio moderado ao Concílio Vaticano II. Sua origem sulina não o ajuda (em função da forte presença protestante).

Timothy Dolan, (EUA, 62): voz do catolicismo norte-americano e arcebispo de Nova York desde 2009. Dinâmico e bem humorado. Sua origem, paradoxalmente, é seu fraco: o Vaticano torce o nariz para alguém oriundo de uma potência mundial.

Marc Ouellet (Canadá, 68): coordena a Congregação para os Bispos. Outro que tem como obstáculo seu país de origem, em função do secularismo predominante.

Gianfranco Ravasi (Itália, 70): foi ministro da Cultura do Vaticano desde 2007 e representa a Igreja para o mundo da arte, ciência, cultura e até mesmo para ateus. A crítica ao seu nome se dá em função de seu tom "professoral".

Leonardo Sandri (Argentina, 69): foi líder do gabinete papal (terceiro posto mais alto do Vaticano) entre 2000-2007. Hoje, supervisionando as igrejas orientais parece ter seu poder reduzido.

Odilo Pedro Scherer (Brasília, 63): considerado o mais forte candidato da América Latina. Conservador moderado (segundo avaliação do Vaticano) é oriundo do maior país católico. Opositores sugerem que o crescimento das igrejas protestantes no Brasil teria diminuído suas chances.

Christoph Schönborn (Áustria, 67): ex-aluno do atual Papa. Seu problema é a forte dissidência de párocos em seu país.

Angelo Scola (Itália, 71, na foto que ilustra esta nota): é arcebispo de Milão, apontado como o mais forte candidato ao papado. Especialista em bioética e islamismo, chefe de uma fundação para promover a compreensão entre muçulmanos e cristãos. No mundo das oposições subterrâneas, afirma-se que seu discurso e conhecimento seriam pouco carismáticos.

Luis Tagle (Filipinas, 55): próximo do atual Papa e apontado como tão carismático quanto João Paulo II. A crítica, neste caso, surge em função de sua pouca idade.

Peter Turkson (Gana, 64): principal candidato africano. Chefe da justiça do Vaticano e bureau de paz, é o porta-voz da consciência social da Igreja e apoia reforma financeira mundial. Contra ele insurgem dúvidas sobre sua postura crítica ao islamismo.

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