Parece que a cada passo de Aécio Neves vai se consolidando a impressão que lhe falta algo essencial para ser um efetivo candidato à sucessão de Dilma Rousseff. Josias de Souza, em seu blog, analisa o impacto pífio de seu discurso, hoje, no Senado, tentando se contrapor ao evento de 33 anos do PT. A análise de Josias pode ser acessada AQUI.
Não vi com bons olhos a ideia de polarizar no mesmo dia do evento dos seus adversários. Qual o motivo? Teria feito uma leitura pouco calibrada de seu poder de atração? O PT tem o governo federal e escalou uma assistência de entrega de Oscar para o evento. Aécio teria apenas seus pares no Senado, poucos aliados de oposição, para fazer claque.
Para a grande imprensa dar destaque, teria que fazer um discurso-denúncia. Algo forte, surpreendente. A outra saída, menos espetacular, seria se apresentar como Salvador da Pátria.
No frigir dos ovos, não fez nem um, nem outro. Ficou no mesmo lugar. Enquanto PT entabula uma estratégia mais nítida: da redução do custo de energia à ampliação do bolsa família.
Aécio precisa polarizar o quanto antes para diminuir espaços de Marina e Eduardo Campos.
Mas deste jeito, faz a lição de casa, mas sem brilhantismo. Vai tirar uma boa nota. Mas não vai ganhar o emprego.
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