quarta-feira, 18 de maio de 2011
PDT: entre tapas e beijos
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que também é presidente nacional do PDT, ensaiou nessa segunda-feira um novo flerte com o senador Aécio Neves (PSDB) mirando nas eleições presidenciais de 2014. Ao menos para consumo externo. Para consumo interno, até onde se sabe, é mais uma pequena demonstração do descontentamento em relação aos cargos que recebeu de Dilma. Embora tenha feito elogios rasgados à administração da presidente Dilma Rousseff (PT), especialmente na área de geração de empregos, Carlos Lupi diz que o PDT vê com “muito carinho” uma eventual candidatura presidencial do ex-governador de Minas. Por outro lado, Lupi fez fortes críticas à oposição, a quem chamou de “burra e rancorosa”, mas poupou Aécio Neves, que, segundo ele, faz uma oposição diferenciada, sem declarações levianas. “A oposição está sem rumo em Brasília, sabe por que? Desculpe a modéstia, mas o governo Dilma é um sucesso. O Aécio faz uma oposição diferenciada, tem visão de país, não faz oposição burra, rancor, ódio, declarações levianas. Alguns de seus pares fazem, mas ele eu nunca vi”, disse. Um dos principais nomes da oposição, Aécio tenta viabilizar sua candidatura à Presidência, mas esbarra nos planos dos tucanos paulistas Geraldo Alckimin e José Serra, que também vêm demonstrando interesse em entrar na disputa. De acordo com Lupi, caso Aécio vença a disputa interna com seus colegas de partido, o PDT vai abraçar a candidatura do senador mineiro. “Em nome dos laços de amizades e pelos projetos desenvolvidos em Minas Gerais. Agora vamos deixar esse processo andar para ver se isso se configura”, declarou.
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