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Foi uma boa tentativa. O novo presidente da CNBB revela, nas entrelinhas, a preocupação com o crescimento dos evangélicos. Precisa unir o exército e avançar para esta classe emergente. Nada fácil. O fato é que em entrevista à Folha de São Paulo e Valor Econômico afirmou que (embora não tenha indicado a fonte) a nova classe média, ao mesmo tempo em que se afastou das igrejas evangélicas, se aproximou da Igreja Católica.
Dom Damasceno acelerou a história. Pode até ocorrer da próxima geração, filhos daqueles que acabam de ascender socialmente, se aproximem mais da igreja católica. Mas os atuais querem segurança e vinculam o sucesso como sinal de Deus. Algo que se reporta ao discurso de Lutero. A igreja católica não promove esta relação.
Segundo o Datafolha, a população católica perdeu fiéis na última década, e a população evangélica cresceu.
Enfim, foi uma boa tentativa. Mas pareceu mais um ato falho.
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