A chapa de direção da CNBB encabeçada pelo Cardeal Raymundo Damasceno Assis foi amplamente vitoriosa. Seu parceiro eleito secretário-geral, Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo da Prelazia de São Felix (MT), cria uma forte base de governabilidade para a nova direção. O arcebispo de Palmas, no Tocantins, Dom Pedro Brito Guimarães, foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada. Dom Severino Clasen, Bispo da diocese de Araçuaí foi eleito Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato. Já o bispo de Camaçari (BA), Dom João Carlos Petrini, foi eleito em primeiro escrutínio, na manhã desta quarta-feira, para presidir a Comissão Episcopal para a Vida e a Família.
A vitória dessa chapa resultou de uma forte resistência ao cardeal d. Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, que entrou na disputa com alta rejeição - o que não impediu que obtivesse 75 votos, ante 196 dados a d. Damasceno para a presidência. Dom Odilo possui um estilo centralizador e Dom Damasceno um estilo mais negociador, que não ataca duramente o governo federal.
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