Cesar Maia faz as contas:
No caso da chamada base aliada do governo federal, há um potencial de conflito inevitável. O PT tem 16,5% dos deputados federais, ou 20% dos deputados da base aliada, mas controla mais de 70% dos cargos significativos do governo e 90% das políticas públicas básicas do governo. Como os demais partidos e deputados sabem perfeitamente disso, e não são tolos, escolherão os momentos próprios para não deixar isso de graça. Cobrarão o preço desta desproporcionalidade.
O problema é que este impasse não atinge apenas o governo federal, mas grande parte dos governos estaduais e municipais. O modelo híbrido de presidencialismo e a concentração do orçamento público geram este "empate". Não há cargos para acomodar a ânsia do governismo que assola o país. Formou-se uma espécie de pirâmide.
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