Lula nunca esteve num momento tão positivo como agora. Mais que em todo seu período presidencial. Em dias, o DEM sumirá do mapa, concreta ou simbolicamente. O PSDB paulista vive uma luta intestina que já reverbera entre aliados do interior do Estado. Muitos prefeitos de partidos aliados já insinuam que não ficarão na canoa do PSDB nas eleições de 2012. O PSDB paulista parece uma federação de lideranças regionais ou que ocupam nichos de poder.
Com tal cenário e poder para indicar e financiar, Lula movimenta-se com rapidez no cenário político paulista e, agora, mineiro. Cerca os tucanos nos dois Estados. Divide aliados tucanos e diminui seu poder de sedução junto à imprensa local.
Paradoxalmente, é no PT que reside o obstáculo maior para o avanço do projeto lulista. Um projeto neogetulista, de formação de um bloco no poder, um bloco histórico de forças políticas e sociais. Uma conciliação de interesses focado no estatal-desenvolvimentismo e no neocorporativismo.
O PT paulista é, hoje, um obstáculo para o lulismo. Figuras como as de Marta Suplicy/Rui Falcão e Aloisio Mercadante não são necessariamente bem-vindas. Não que sejam obstáculos intrasnponíveis para Lula. Mas incomodam. Tomam tempo.
Um comentário:
Prezado Rudá,
o que esses possíveis "obstáculos" representam em relação ao Lulismo? Petismo?
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