quarta-feira, 2 de março de 2011
Paulinho da Força: a bola da vez
Hoje foi dia de bater no deputado Paulo Pereira, o Paulinho da Força (PDT-SP). Pelo twitter, deputados do PT e dirigentes da CUT se revezaram para disseminar que o interesse de Paulinho seria se transferir do PDT para o PSDB. Dilma Rousseff convocou reunião com a base aliada e não convidou o PDT.
Ontem, o Terra Magazine publicou entrevista de Paulinho. O deputado federal criticou enfaticamente o PT. Nas suas palavras: "se o PT abandonou os trabalhadores, a culpa não é nossa. Manda o PT se f... Estou de saco cheio deles já", esbravejou.
Clima bom em Brasília, não?
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Um comentário:
O normal é qualquer Governo cooptar parlamentares independentes ou oposicionistas para que entrem em partidos da base parlamentar do próprio Governo.
Agora, deputados saírem de partidos da base rumo a partidos independentes ou oposicionistas, isso é difícil. Mas acontece.
Aconteceu uma vez com aqueles deputados federais e senadores do PSOL, que saíram ou foram expulsos do PT após votarem contra a Deforma da Previdência do Governo Lula.
A Farsa Sindical, digo, Força Sindical nunca foi um modelo ideal de central sindical. Ela vai pra lá e para cá, ao sabor do vento.
Eu sempre fui contra que sindicalistas se candidatem a cargos eletivos. Porque, uma vez no parlamento ou no Governo, os partidos nos quais estão podem entrar no Governo e os interesses governamentais se chocarem diretamente com os interesses dos trabalhadores que militam no próprio sindicato ou central sindical de onde veio o sindicalista.
Não que eu seja contra que trabalhadores entrem para partidos. Mas há de se fazer uma coisa ou outra: ou o cara exerce cargos no sindicato ou central, ou vai disputar eleições e exercer cargos nos parlamentos ou nos governos.
A atuação político-partidária de Paulo Pereira (PDT-SP) sempre foi controversa.
Não deixa de ser um alento ver que ele tenha coragem de afrontar o partido do Governo, numa era em que a quase totalidade dos sindicalistas deste País de Tolos parecem ter vendido a alma (e talvez os corpos) para o governo lulo-dilmista.
Mas não precisava dos palavrões, deputado. Também tem que tomar vergonha e se arrepender de seu passado de alianças com as políticas demo-tucanas. Mas parece que o deputado está mesmo a fim de ir de mala e cuia para o PSDB. Mais precisamente para a ala alckmista ou aecista.
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