sábado, 12 de março de 2011
Economia japonesa pós-tsunami ou os economistas batem cabeça
Como entender cabeça de economista? Ontem, ouvi um comentário de um deles afirmando que a tragédia poderá aquecer toda economia do Japão, em especial a construção civil, embora crie uma crise na área de seguros. Confesso que não entendi. O aumento de demanda que a reconstrução do país criará não gera inflação? Para aumentar minha dúvida, ontem o Wall Street Journal e o Financial Times publicaram análises que o esforço de recupração da economia japonesa deve se reduzir temporariamente, em especial em função do evidente desequilíbrio nas contas públicas. Os dois jornais admitem, contudo, que o desastre pode, por outro lado, impulsionar ações do setor industrial, energético e de matérias-primas por conta dos esforços de recuperação no país. O fato é que a dívida pública já equivale a 200% do PIB japonês que, aliás, perdeu espaço no ano passado para a China (que ocupou o segundo lugar no ranking mundial, posição que era do Japão). A economia japonesa cresceu 3,9% no ano passado, na melhor performance em duas décadas, mas o PIB encolheu 0,3% no último trimestre, comparado com o período anterior.
Minha dúvida continuou quando li a reação dos investidores dos EUA: quase nenhuma, ou seja, não estão percebendo nenhum sinal de crise duradoura.
Sabe de uma coisa? Vou aguardar o próximo artigo do Paul Krugman.
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Um comentário:
adorei a matéria me ajudou bastante com um trabalho, sem contar que tem uma ótima qualidade.
adorei!!!!parabéns!!!!!
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