"Passamos de um extremo a outro. Há três anos tínhamos um presidente que falava hora a fio diante dos microfones, e agora temos outro que não nos dirige a palavra. Confesso que prefiro o estilo discreto, porém estão pendentes uma série de explicações que urge dar, em vista de tanto descontentamento. Alguém tem que parar e dizer por que fracassou a reforma salarial, a razão que lefvou a minizar a importância de tão necessária distribuição de terras e os motivos que impediram a diminuição da diferença cambial entre o peso cubano e a moeda conversível. Um rosto tem que aparecer para prestar contas de como ficou o fim da permissão para viajar ao exterior, do que aconteceu com a rpetida diretriz de diminuir importações ou que rumo tomou o bendito aperfeiçoamento empresarial. A mesma voz que em 2007 eclarou que "quem nos dera houvesse um copo de leite ao alcance de todos" deve revelar-nos por que se tornou tão difícil colocar o precioso líquido na boca de nossos filhos."
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