domingo, 13 de dezembro de 2009
A Costureira e o Cangaceiro
Começo a ler este livro de Frances de Pontes Peebles, filha de mãe pernambucana e pai norte-americano. Ela reside em Chicago, mas passa as férias em seu sítio, e Taquaritinga do Norte, Pernambuco, cenário deste seu romance.
Assisti uma entrevista da autora que me impeliu a ler o livro. Ela dizia sobre a diferença das palavras anglo-saxônicas, normalmente com duas ou três sílabas, que impõem objetividade, como nos textos de Hemingway. Em seguida, comparou com as palavras do português, polissilábicas, que criam sentidos pela sonoridade e geram maiores abstrações e complexidade de expressões.
O livro tem a mesma delicadeza desta explicação da autora. Relata a história da separação de duas irmãs, que se reencontram em situação das mais inusitadas, sendo uma delas líder do cangaço.
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