O antropólogo Claude Lévi-Strauss morreu na noite de sábado aos 100 anos.
Foi leitura obrigatória na minha formação, na PUC-SP, estimulado por Edgard de Assis Carvalho. Lembro das discussões que o estruturalismo provocava, se a-histórico ou não. Mas Lévi-Strauss era mais sofisticado do que nós, estudantes, imaginávamos. O impacto da leitura de um livreto intiulado "Raça e História" foi grande em minha turma, já que ele relativizava o conceito de tempo entre culturas diferentes, num ataque frontal ao evolucionismo e conceito de progresso. Pela leitura de seus livros tomamos gosto pela etnografia rigorosa.
Foi um intelectual dos mais importantes para a academa brasileira já que lecionou sociologia na recém-fundada Universidade de São Paulo, de 1935 a 1939, e fez várias expedições ao Brasil central. Fez parte do círculo de Sartre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário