quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Trajetória de Obama


Em 1959, uma jovem americana de dezesseis anos, branca, , chamada Stanley Ann Dunham, nascida no Kansas, resolveu assistir em Chicago ao seu primeiro filme estrangeiro de sua existência. Foi ver o Orfeu Negro, só com atores negros, paisagens brasileiras, música brasileira, história brasileira. Ela saiu do cinema em estado de êxtase, maravilhada. Adorou aqueles negros encantadores de um país tropical e logo admitiu: "Nunca vi coisa mais linda, em toda a minha vida." Logo depois, embarcou para o Havaí. Aos dezoito anos se tornou colega, numa aula de russo, de um jovem negro de vinte e três anos, Barack Hussein Obama, nascido no Quênia. A moça branca do Kansas teve, em 4 de agosto de 1961, um filho, a quem ela deu o mesmo nome do pai.
Recebi esta mensagem, escrita pelo jornalista Fernando Jorge, que termina assim:
"Eis um detalhe perturbador: comparando duas fotografias, descobri enorme semelhança física entre o brasileiro Breno Mello, o Orfeu do filme Orfeu Negro, e o queniano Barack Hussein Obama, pai do filho da americana Stanley Ann Dunham. No começo da década de 1980, ao visitar o seu filho em Nova York, a senhora Stanley o convidou para ver o filme Orfeu Negro. Segundo o depoimento do próprio Barack, no meio do filme ele se sentiu entediado, quis ir embora. Disposto a fazer isto, desistiu do seu propósito, no momento em que olhou o rosto da mãe, iluminado pela tela. A fisionomia da senhora Stanley mostrava deslumbramento. Então o filho pôde entender, como se deduz da sua autobiografia, porque ela, tão branca, tão anglo-saxônica, uniu-se ao seu pai, tão negro, tão africano..."

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