quarta-feira, 19 de novembro de 2008
O absurdo da política de premiação na educação
Gilberto Dimenstein escreve artigo na Folha de SPaulo de domingo ("As filhas de Obama e o professor de rua") onde revela o ponto mais baixo desta política de premiações para definir condutas e resultados na educação. Revela que a Prefeitura de Washington começou a oferecer, neste semestre, R$ 400 mensais para os estudantes de escolas públicas que se comportarem bem e tirarem boas notas. Este é o caminho que logo chegarão os secretários estaduais de educação que pretendem adotar a trilha fácil da proposta deste movimento Todos pela Educação, que procura adotar mecanismos tayloristas na educação. Começa ao premiar professores que conseguirem melhorar o desempenho dos alunos. Como se desempenho de aluno estivesse vinculado ao pecúlio profissional. Como se os professores só trabalhassem motivados pelo dinheiro. Mesmo que a maior empresa de estudos de produtividade (HAY) revele que desempenho profissional não se relaciona com salário ou prêmio. No Japão, algumas empresas chegaram a adotar como premiação o pagamento de funcionários a bordéis. Será que algum dia esta idéia será adotada em nosso país? Até que nível chegaremos nesta história de premiar o que é dever profissional? Qual o motivo (não falado) de mercantilizar a educação?
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