domingo, 2 de novembro de 2008

2009 para Aécio e o lulismo, segundo Dora Kramer


No Estadão de hoje:
"O governo Luiz Inácio da Silva entrou em ritmo de contagem regressiva e os partidos já trabalham sob a ótica do que vem pela frente. Para isso é fundamental que dêem boa impressão, se mostrem vitoriosos, posem de poderosos, escondam dificuldades, passem bem longe de autocríticas (em público, pelo menos), esqueçam episódios nefastos, exibam-se em suas versões mais otimistas. “Os aliados do presidente Lula se abrigam sob o guarda-chuva dele e não do PT”, aponta o governador de Minas, que, com isso, quer dizer o seguinte: sem Lula como candidato, arrefecido o ânimo com a eficácia da transferência automática de votos, o campo está fértil para a revisão de parcerias na coalizão partidária que sustenta o governo. Aécio acha, por exemplo, que o PSDB não deve pensar em chapa puro-sangue para 2010. “Parece pretensioso.” Aos tucanos que defendem Serra para presidente e Aécio para vice, parece mesmo é que o mineiro não quer entregar os pontos da pré-candidatura para presidente."

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