26/03/2012 16:17 | Categoria: Brasil
Serra
aplicou seu primeiro sermão enquanto candidato: "Atire a primeira bolinha
de papel aquele que nunca pecou ou largou a prefeitura"
APARECIDA -
Após dar três pulinhos para São Longuinho em agradecimento por ter vencido,
enfim, uma eleição, José Serra prometeu fazer o trajeto até sua casa de
joelhos. Percorreu dois metros e, esbaforido, pegou um taxi. "Era só uma
promessazinha. Não registrei em nenhum cartório", disse, fazendo o sinal
da cruz.
Empolgado
por ter conseguido 52% dos votos nas prévias do PSDB, Serra argumentou que o
resultado deve ser encarado como uma resposta contundente e definitiva aos que
o acusam de tergiversar em seu compromisso frente ao Palácio do Anhangabaú. “Se
ninguém contesta quando venço com metade dos votos, por que reclamariam se dou
meu trabalho por encerrado a meio caminho de cumprir o mandato integral?”,
argumentou.
Serra prometeu assinar um documento no qual se comprometerá a não deixar a Prefeitura até pelo menos abril de 2014, “excluindo-se a Semana Santa e o Carnaval”. Caso permaneça na capital durante tais feriados, será permitido que desconte os dias, adiantando assim a renúncia para meados de abril, “ou finzinho de março, na eventualidade de abrir uma vaga no Banco Mundial, OEA, OTAN, UNESCO, FMI, Mercosur, CBF, diretoria do Palmeiras, FIESP ou Big Brother Brasil”.
Um apêndice do documento atestará que, se porventura a presidenta Dilma renunciar, o vice-presidente Temer decidir mudar-se para Miami ou Piracicaba e o ex-presidente Lula ainda não estiver com a saúde inteiramente restabelecida para poder apoiar a candidatura de Edison Lobão à Presidência da República, Serra também se permitirá deixar a Prefeitura, “mas não antes de pelo menos 72 horas de dedicação integral às questões que afligem o cidadão paulistano”, assegurou.
Com um gesto solene, tomou um lápis e assinou o documento, não sem antes testar a eficácia da borrachinha na extremidade oposta do grafite.
Com um hóstia na boca, o tucano explicou que decidirá, em breve, o nome de seu vice. "Gosto daquele rapaz do Vaticano, o João Paulo II. Ele é quase tão coroinha quanto eu". Ao ser informado que João Paulo não era mais o Papa, demonstrou surpresa: "Mudou?", perguntou a assessores.
Serra prometeu assinar um documento no qual se comprometerá a não deixar a Prefeitura até pelo menos abril de 2014, “excluindo-se a Semana Santa e o Carnaval”. Caso permaneça na capital durante tais feriados, será permitido que desconte os dias, adiantando assim a renúncia para meados de abril, “ou finzinho de março, na eventualidade de abrir uma vaga no Banco Mundial, OEA, OTAN, UNESCO, FMI, Mercosur, CBF, diretoria do Palmeiras, FIESP ou Big Brother Brasil”.
Um apêndice do documento atestará que, se porventura a presidenta Dilma renunciar, o vice-presidente Temer decidir mudar-se para Miami ou Piracicaba e o ex-presidente Lula ainda não estiver com a saúde inteiramente restabelecida para poder apoiar a candidatura de Edison Lobão à Presidência da República, Serra também se permitirá deixar a Prefeitura, “mas não antes de pelo menos 72 horas de dedicação integral às questões que afligem o cidadão paulistano”, assegurou.
Com um gesto solene, tomou um lápis e assinou o documento, não sem antes testar a eficácia da borrachinha na extremidade oposta do grafite.
Com um hóstia na boca, o tucano explicou que decidirá, em breve, o nome de seu vice. "Gosto daquele rapaz do Vaticano, o João Paulo II. Ele é quase tão coroinha quanto eu". Ao ser informado que João Paulo não era mais o Papa, demonstrou surpresa: "Mudou?", perguntou a assessores.
Após o
vazamento da informação de que pretendia incorporar um Papa à sua chapa, Serra
apressou-se em negar que tenha convidado Bento XVI: "Esse novo Papa tem
cara de petista", despistou, enquanto prometia despoluir o Tietê com água
benta.
Assustados
com a quantidade de derrapadas nos discursos de José Serra, membros do PSDB
tentam fechar alianças para diminuir o tempo de TV do candidato. "Estamos
analisando a ideia de colocar o Silas Malafaia para dublá-lo", explicou
FHC.
Um comentário:
perfeito !
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