Ontem, o senador Clésio Andrade recebeu tratamento de dia de noivo. Sua filiação ao PMDB foi digna de estrela nacional da política, com presença do vice-presidente Michel Temer, presidente nacional do PMDB e o líder no senado, Renan Calheiros. Um certo exagero, diga-se de passagem. De qualquer maneira, Clésio já é candidato ao governo mineiro. O cenário de sucessão do governador Antonio Anastasia se complica. O PSDB mineiro não possui, no momento, um candidato de peso. O PT já lançou Fernando Pimentel. Agora, o PMDB se apresenta na disputa.
A história tem algo de similar com o drama do governo Dilma. Se Lula não retornar ao centro da política nacional, a "falta de jeito Dilma de governar" alimentará todos partidos aliados a lançarem seus candidatos à sucessão presidencial.
Dilma e Anastasia compartilham pesadelos.
3 comentários:
Interessante, a Dilma é sem jeito, desajeitada, casca grossa, arrogante e muito mais que dizem por aí. Mas quer saber de uma coisa? Nós, o zé povinho, estamos muito contentes, muito felizes e damos todo nosso apoio a Ela. Que se dane a base. Nós, repito, zé povinho é que somos sua base.
Prodígios,
Não desconheço os índices de popularidade de Dilma. Mas Collor também foi popular e venceu uma eleição sem padrinho. Jânio Quadros também. O PMDB é campeão de votos no Brasil. Enfim, o que precisa ficar claro é que não se governa apenas com índices de popularidade. Porque há uma Constituição no meio do caminho que dá muito poder ao Congresso. E, afinal, no Congresso estão campeões de popularidade e voto. Veja que o jogo é mais complexo que esta sua leitura linear (povo=poder). A democracia é mais complexa. Vou adiantar: você perceberá que se Dilma continuar nesta Cruzada, o PT enfrentará candidatos à sucessão presidencial de sua base aliada. Dilma terá dificuldades de governabilidade a partir do final de 2013. Só conseguirá segurar com dinheiro, o que será um recuo em relação à Cruzada.
Qual o problema de todos os partidos
lançarem candidatos?
Está na hora dessa polarização besta acabar, o eleitor brasileiro merece mais opções.
A maioria dos partidos estão na base de apoio do governo por interesse mesmo
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