O PDT é mais um dos partidos tupiniquins que não consegue resistir a um bom racha. Neste instante, se divide para indicar o próximo ministro do trabalho. De um lado, Vieira da Cunha, do Rio Grande do Sul, apoiado pelo ex-ministro Carlos Lupi (dono de boa fatia do partido). De outro, Brizola Neto, do Rio de Janeiro.
Para piorar, a indecisão chegou até o plenário da Câmara Federal. Somente dois pedetistas votaram a favor do fundo de previdência complementar dos servidores públicos federais, o FUNPRESP. E João Dado, pedetista de São Paulo, ainda entrou com um mandado de segurança para anular a votação que aprovou o fundo.
Brizola Neto votou a favor do fundo complementar. Afirmou que se trata de sistema semelhante ao adotado pela Petrobrás e Banco do Brasil, contrariando discurso da maioria dos deputados da sua bancada que afirmam que se trata de modalidade de previdência privada.
Antes, o PDT já havia entrado com mandato de segurança para suspender a votação. Alegava que não havia dotação orçamentária para criação deste fundo. Paulo Rubem, que já foi do PT e um dos relatores da comissão mista de orçamento pelo partido do governo, liderou esta iniciativa afirmando que a criação do FUNPRESP atropelaria a lei de responsabilidade fiscal.
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