Para o expoente carioca do DEM, o governo Dilma peca pela inexperiência política. Cita o caso Emir Sader como exemplo. E, mais:
A ministra do planejamento lembrou que o corte no programa Minha Casa era..., virtual. Os cortes incluíam a proibição de novas contratações. Mas o líder do governo no Senado pediu a aprovação de uma lei autorizando contratar quase um milhar de novos servidores. Em seguida, o Banco Central aumenta os juros em 0,5 ponto: um custo adicional para o governo de R$ 10 bilhões num ano. E uma expansão do bolsa-família de uns R$ 3 bilhões. E mais R$ 55 bilhões para o BNDES.
Um comentário:
César Maia, todos sabemos quem é, mas não deixa de ter razão.
Rudá, li sua entrevista na "Caros Amigos". Você diz verdades inquestionáveis ali.
Aqui em Varginha-MG, onde moro, doze anos de administração petista, estou decepcionada. Quadros da mais pura direita ascenderam ao poder no governo. Fazem o que querem. As lideranças do partido se acovardam. Todos querem garantir o seu "cargo" e, para isso, evitar conflitos é o mais conveniente.
Preferem brigar entre si, "petistasXpetistas", do que ter um enfrentamento com quadros de direita no interior do governo.
A Secretaria da Educação é o exemplo mais fiel do que digo. Há outras, mas como sou da Educação é onde constato essa mudança de rumo do partido. Mudança de rumo esta, que há muito se anunciava e se colocava em prática.
Mas a gente sempre releva, espera, e aí, a luta passa a ser no interior do governo, no partido.
Não dá. Estou a um passo de sair da Executiva do Partido, na qual ocupo a função de secretária, indicada apenas pelo fato de que uma resolução do mesmo, impede que os que têm cargo na administração não podem ocupar cargo na executiva.
Estou naquele momento, e já estive antes, muitas vezes, que penso e me pergunto: para onde irei?!
É só um momento, bem sei, momento de ter coragem e romper com o que não faz mais sentido.
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