quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A cultura da solidariedade que nos falta


Venho presenciando a cultura que uma parte dos brasileiros que residiam nos EUA e retornaram com a crise imobiliária trouxe consigo. Aquela cultura associativista que encantou Tocqueville e Weber. Perto de minha casa, Sérgio, que morou mais de uma década nos EUA, abriu uma papelaria-cafeteria, a Timys. E rapidamente resolveu abrir um projeto social no interior do seu negócio. Abriu um curso de espanhol e, agora, acaba de inaugurar um outro, de inglês. Pura solidariedade. Não ganha absolutamente nada em termos de recursos financeiros. Agora mesmo, passei em frente e lá estavam uns seis jovens ao redor de uma mesa, ouvindo um professor de inglês.
Uma ação sem ambições pessoais, feita para pequenos grupos. Algo que falta à nossa cultura cidadã. Está presente em grande parte das ongs, é verdade. Mas em toda Prudente de Morais, esta avenida de Belo Horizonte, é o único caso de um serviço social voluntário, organizado por um comerciante.

Um comentário:

CAAD81@HOTMAIL.COM disse...

Descobri o blog por acaso e já tomei a liberdade de copiar esta matéria no meu blog http://blogdeumsem-mdia.blogspot.com
abç carlos dória