segunda-feira, 1 de junho de 2009

A máfia dos taxistas


Não entendo os motivos para não se tentar romper com a máfia dos taxistas. Em muitas cidades do interior não existe ponto livre porque cada "ponto" (criado pela máfia local) custa ao redor de 25 mil reais. Um taxista pode "alugar" um ponto. Na prática, quem pega um taxi paga um valor fixo, fazendo do taxímetro um objeto decorativo. Nas capitais a coisa é mais complicada. Há cooperativas que recebem em cartão de crédito ou débito e só pagam muitos dias depois ao taxista. Mas fazem um "favor": adiantam o dinheiro pela módica taxa de 10% ou 20%. Uma extorsão.
Mas existe o troco: hotéis cobram 20 reais ou mais para "chamar" um taxista. Percebi esta situação, pela primeira vez, em Curitiba. Quando saía de um hotel, o mensageiro corria pelas ruas para chamar um taxi. O que incomodava era a "dedicação" quase insana dos mensageiros. Até que um taxista me explicou. Vários hotéis ao contratar mensageiros afirmam que esta "taxa" é um adicional ao salário. Garantem a "comissão".

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