quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Yeda Crusius: desgraça pouca é bobagem


Já estava difícil. Mas dá para piorar um pouco mais. O governo do Rio Grande do Sul decidiu pôr fim a convênio com sete escolas itinerantes do MST (Movimentos dos Trabalhadores Sem-Terra) no Rio Grande do Sul. Com a decisão, as crianças serão transferidas para a rede pública de ensino a partir do início do ano letivo, em 2 de março. É verdade que é uma medida determinada pelo Ministério Público Estadual. Mas vai ter azar!!!
O Ministério Público vê na ação do MST mais do que um projeto educacional. "As escolas são células que vão alienando as crianças. É uma maldade o que se faz lá", argumentou o procurador Gilberto Thums. Cerca de 300 crianças serão atingidas pela medida. Já o MST considera a medida "perseguição política". "Foi uma decisão unilateral. Os pais dos alunos não foram ouvidos sobre as acusações de conteúdo ideológico", reclamou um dos coordenadores do Movimento no Rio Grande do Sul, Miguel Stédile.
As escolas do MST eram mantidas por um convênio firmado com a SEC, que repassava cerca de R$ 15 mil mensais ao Instituto Preservar para a contratação de 13 professores e 10 merendeiras. Desde novembro de 2008, no entanto, o repasse de recursos do governo estadual está suspenso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Normal, não é mesmo professor, como sempre disinformando a sociedade sobre os movimentos sociais.
No mês passado mesmo o MST comemorou um importante marco na existência da instituição. E o que fez Veja?
Lançou uma edição colocando o movimento como participante de alianças com a guerrilha no Paraguai.

É o reacionarismo de sempre, contrários à justiça social.

Brasil, mostra a sua cara!