Recebo a informação da CNBB sobre o falecimento do deputado Adão Pretto (na foto), que faleceu hoje, em Porto Alegre. A nota, assinada por Dom Pedro Stringhini, relembra destaca:
"Incansável lutador em favor da causa dos pequenos agricultores, dos trabalhadores sem terra e dos Movimentos Sociais, Adão Preto deixa um legado de que é possível fazer política com ética e compromisso social. Seu falecimento, sem dúvida, é uma grande perda para os que sonham com um Brasil justo e terra de cidadãos. Firmados na palavra do Cristo que disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá” (Jo 11,25), elevamos a Deus nossa prece para que o acolha no reino dos bem-aventurados. Neste sentido,convidamos para um Culto Ecumênico no Centro Cultural de Brasília (CCB ) hoje, às 20h. ( SGAN- AV. L2 Norte QD. 601 Modulo B- Brasília, DF)"
Adão Pretto começou sua vida política no PDT (em 1980), mas cinco anos depois ingresou no PT. Foi Deputado Estadual Constituinte (RS, 1987-1991) e Deputado Federal (desde 1991). Foi, ainda, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Miraguaí/RS; fundador do MST-RS e membro da coordenação gaúcha da CUT. Também foi membro da CPT e da Coordenação das CEBS da Diocese de Frederico Westphalen.
Foi um legítimo representante do perfil de lideranças sociais rurais que emergiram nos anos 80: católico, militante da Teologia da Libertação, organizador de CEBs, militante sindical e dirigente político pelo PT. É um percurso muito comum, que testemunhei durante minha pesquisa sobre o sindicalismo rural brasileiro (que gerou o livro Terra de Ninguém) e durante minha assessoria à CUT Nacional e CPT Nacional.
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